A história do design está de casa nova

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)Ao lado da grande escadaria do museu fica uma das telas com imagens de ultradefinição

A extensa coleção do museu Cooper Hewitt, em Nova York, acaba de ganhar um novo lar sem sair do lugar. Acontece que a Carnegie Mansion, construção do início do século 20 dedicada totalmente ao design, ganhou um retrofit milionário tão caprichado que a atualizou com todas as novidades do século 21.

Para começar, a área de exibição do local foi reestruturada e cresceu 60%, permitindo que não apenas o acervo permanente de mais de 200 mil objetos, como também exposições temporárias ganhem mais destaque.  A transformação do prédio em um museu conectado com os tempos atuais é um trabalho de design em si que teve treze firmas envolvidas. Apesar de tanta contemporaneidade, o espírito e a personalidade originais foram mantidos com a restauração de elementos-chave. Paredes e pisos de madeira continuam a exibir charme de época. 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)A entrada da 90th St recebeu letreiros em 3D

"O público ganhou acesso a quatro andares de galerias de exposições, incluindo a primeira instalação que ocupa um andar completo dedicado a obras do nosso acervo", conta Caroline Baumann, diretora do museu. "O novo Cooper Hewitt é um destino imperdível para quem quer desfrutar da história do design de uma forma nunca antes vista."

Além disso, a construção abraça a tecnologia ao incorporar uma infinidade de funções interativas. Dentre as novas características estão mesas touchscreen que permitem explorar a coleção em imagens de ultradefinição; a Immersion Room, local onde o público pode criar seus próprios protótipos e o Process Lab, no qual as pessoas são convidadas a  resolver um problema de design do mundo real. Para aprimorar ainda mais a visita, foi desenvolvido um instrumento parecido com uma caneta capaz de coletar e salvar informações dos itens expostos.

Como se não fosse o bastante, o Cooper Hewitt conta uma nova gift shop com produtos cuidadosamente escolhidos e um café operado pela Taralluci e Vino. Os jardins do local também serão presenteados com um novo paisagismo a tempo do verão no hemisfério norte.

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)O café do museu, operado pela Taralluci e Vino

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)Vista da exposição Beautiful Users, que vai até o dia 26 de abril e mostra como o design evoluiu e mudou seu foco para a usabilidade

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)A nova mesa de recepção futurista contrasta com as paredes e piso tradicionais

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)A mostra permanente Making Design, no segundo andar, aborda os cinco elementos do design: forma, linha, textura, padrão e cor

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)Cadeira de veludo de Maira Kalman com uma tela digital

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)Os sapatos de escada de Maira Kalman também fazem parte do acervo permanente do museu

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)Vista do Immersion Room, nova atração interativa

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)A mostra Making Design ganhou telas de ultradefinição que oferecem mais informação aos visitantes

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)Vista da loja do museu

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)Letreiro da fachada sudeste do museu

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)A exposição Tools – Extending Our Reach, que vai até o dia 25 de maio, mostra como as ferramentas melhoram a relação do homem com o seu entorno

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Matt Flynn / Cortesia Cooper Hew)A obra Controller of the Universe, de Damián Ortega, é uma explosão congelada formada por ferramentas. Parte da exposição Tools – Extending Our Reach

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: James Rudnick / Cortesia Cooper )Vista do Hall principal

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Cortesia Cooper Hewitt Smithsoni)A fachada do prédio remonta à estética do início do século

 

Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (Foto: Elizabeth Felicella / Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum)Vista dos jardins que ganharão novo paisagismo

 

 

 

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Elegante e divertido ao mesmo tempo

Sofá para adultos e crianças (Foto: Divulgação)

O Inclusion, do designer neozelandês Martin Reber, quebra a fronteira do design para pequenos e adultos. O móvel pode servir às visitas na sala de estar e, no minuto seguinte, ser desmontado e virar um playground infantil. O segredo está na composição simples e leve.

O sofá é formado por cinco componentes que podem ser movidos, colocados de cabeça para baixo ou empilhados como as crianças quiserem. Duas peças de espuma em formato de L em cada extremidade formam pés e descansos de braço. Sobre elas, se apoia uma tábua de compensado de 3 cm de espessura, suportada por uma base de aço no centro. A madeira sustenta um futon de espuma e um apoio de costas. Cavilhas metálicas nas bases permitem encaixar os itens, enquanto o peso do corpo ancora tudo no lugar.

Sofá para adultos e crianças (Foto: Divulgação)

Desmontadas, as peças oferecem diversas opções de brincadeira. A criança pode apoiar a madeira sobre um dos pés e transformá-la em um escorregador. As bases também se transformam em assentos em miniatura. "Não é um sofá infantil nem puramente para adultos", conta o designer. "Ele foi projetado para complementar e satisfazer as necessidades dos dois grupos, sem comprometer a estética".

O móvel surgiu como trabalho de conclusão do curso de design no Instituto de Tecnologia Unitec, em Auckland. A ideia veio enquanto observava sua filha se mover entre a mobília de casa. "Nossas peças de gente grande não pareciam ter sido desenhadas tendo os pequenos em mente; enquanto os móveis dela eram apenas versões em miniatura de nossas coisas", conta. O designer também percebeu que o papel de alguns itens mudava de acordo com quem estava usando: o banquinho de madeira da menina, por exemplo, funcionava como um ótimo degrau para ele.

Sofá para adultos e crianças (Foto: Divulgação)


 

Sofá para adultos e crianças (Foto: Divulgação)


 

Sofá para adultos e crianças (Foto: Divulgação)


 

Sofá para adultos e crianças (Foto: Divulgação)


 

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Sofá para adultos e crianças (Foto: Divulgação)


 

 

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Lar celebra design moderno em Brasília

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)

Esse apartamento na capital federal goza de uma característica rara nas grandes cidades brasileiras: seus interiores estão em perfeita harmonia com a vizinhança. O lar com decoração modernista localiza-se na Superquadra 113 Sul uma das poucas que conservam os blocos residenciais voltados ao trajeto de pedestres, ideia de Lucio Costa, e o paisagismo original de Burle Marx.

Os profissionais do escritório Bloco Arquitetos propuseram deixar o lar, construído na década de 1960, o mais próximo possível de sua concepção original. Ajudou o fato de o casal de proprietários, um profissional do mercado financeiro e uma artista plástica, já possuírem uma coleção de móveis modernistas.

Uma parede da sala de estar ganhou ar brutalista com a aplicação de uma mistura de cimento e água. O material se contrapõe à delicadeza do piso de peroba rosa original, e a clássicos do mobiliário, como os sofás LC, de Corbusier e ON, de Oscar Niemeyer, além das poltrona Mole e Beto, de Sergio Rodrigues. As peças fazem companhia ao contemporâneo banco de madeira de Maurício Azeredo.

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)

A disposição da mobília valoriza o vazio. "Os clientes têm muitas peças importantes – todas originais. Então a gente não quis que as obras ficassem competindo entre si", conta Daniel Mangabeira, um dos autores do projeto. "Não tem sequer tapete".

A cozinha sofreu as maiores transformações. A equipe de obra derrubou a parede que dividia o cômodo da sala de jantar, em uma abordagem atual. Fórmica com superfície de lousa cobre os armários embutidos e a divisória que separa os ambientes da área íntima. Além de ter uma presença discreta nos ambientes coloridos, o revestimento permite à família rabiscar o cardápio das refeições por ali.

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)

A parede que ocultava o cobogó dos fundos também caiu. A luz e ventilação agora penetram na cozinha e sala de jantar. Nesse ambiente, ela é filtrada por um painel de madeira, aço e vidro jateado desenhado pelos arquitetos. A peça, inspirada nos azulejos de Athos Bulcão no Palácio de Itamaraty, realça os tons de vermelho do jantar, dados pelo piso e poltronas Panton. Do outro lado da divisória fica o ateliê, onde a dona da casa produz pequenas estátuas e bijuterias.

Obras de arte pontuam as áreas sociais. O living ganhou quadros do brasiliense Breno Rodrigues, enquanto a cozinha guarda uma Guanabara de Alfredo Ceschiatti.

Nos banheiros, os arquitetos resgataram soluções construtivas do prédio original. Assim, restauraram os forros de concreto furado e aplicaram nos pisos o ladrilho sextavado, usado com frequência em meados do século passado. As pastilhas de vidro têm a mesma dimensão das originais, de cerâmica. O toque contemporâneo fica por conta dos metais sanitários da Deca e da laca e silestone – verdes – usados em uma bancada. Nem tudo em Brasília, afinal de contas, é imutável.

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

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Apartamento em Brasília (Foto: Nicolau El-Moor/Divulgação)


 

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Casa Vogue tem novas regras para comentários de leitores

O procedimento para deixar comentários nas matérias da Casa Vogue está cada vez mais seguro. Desde o dia (3/02), uma nova política foi adota, na qual o leitor precisa confirmar seu cadastro pelo celular antes de publicar sua opnião. O objetivo é buscar a autenticidade de cada comentário, promovendo uma discussão relevante sobre cada tema publicado em nossa página.

Agora, ao preencher o cadastro da Globo.com, um código será enviado por SMS ao celular informado pelo leitor. Para confirmar que é dono do celular, basta digitar o código no local indicado no site e finalizar o cadastro.

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Não serão bem-vindas participações que atentem contra as leis do país ou injuriem, difamem ou caluniem pessoas ou instituições ou promovam ódio racial, homofobia ou que afrontem qualquer um dos termos de uso.

Os usuários podem denunciar os comentários clicando em um botão que fica ao lado de cada participação. Um editor do site analisará os comentários denunciados e decidirá pela sua exclusão ou não, considerando o que é impróprio ou ilegal, conforme os termos de uso. Se um comentário receber uma série de denúncias, será retirado automaticamente do site para avaliação do editor.

Leia mais sobre as condições de uso para comentar nas matérias da Casa Vogue.

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O café mais julgado do Brasil

 

 

Construir um café moderninho, minimalista e cheio de charme no coração do bairro paulistano de Vila Buarque pode ser uma missão difícil para arquitetos que se abalam facilmente com críticas. Acontece que logo na rua General Jardim, uma das travessas da Cesário Mota Jr, onde fica localizado o café Beluga, existe um verdadeiro epicentro de profissionais do ramo. "Quando as portas foram abertas, o espaço estava inacabado, sem fachada. Como durante a semana 70% dos frequentadores são arquitetos, todo mundo dava um palpite. A gente brincava que esse ia ser o café mais julgado do Brasil", conta Juliana Braga à Casa Vogue, responsável pela obra ao lado de Ciro Miguel e Bruna Canepa.

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

Críticas – e elogios – à parte, era exatamente um desenvolvimento legítimo o que os donos do local desejavam. Flávio Seixlack e Rodolfo Herrera, vindos do jornalismo e da publicidade, respectivamente, queriam que o Beluga começasse do zero, como uma tela em branco, assim como o reposicionamento de carreira que fizeram. "O nosso estabelecimento tinha que ser simples e sem frescura, imagem que combina muito com a proposta que achamos que o café tem que ter. A gente não queria que ele inaugurasse com cara de já estar aqui há 20 anos.", conta Herrera. "Assim como nós estamos aprendendo na prática, o espaço também irá ganhando personalidade gradativamente. Nós não temos história, estamos iniciando uma. Mas provavelmente ele continuará com essa estética mais clean. Ou não. Só o tempo irá dizer."

Para dar tal alma ao espaço, os detalhes foram minuciosamente pensados e a organização espacial privilegiou a funcionalidade. O primeiro passo foi o balcão. Baixo, deixa claro todo o processo de produção dos 10 cafés do menu enxuto – entre clássicos italianos e gelados –, todos preparados na hora pela dupla. "Não temos funcionários, pois queremos nos envolver com todos os detalhes, manter o controle e a qualidade", revela Seixlack. "E além disso, mais que vender bebidas prontas, queremos levar para os clientes um pouco da cultura do café, uma bebida que pode, e deve, fugir do básico expresso. Abordamos diversos modos de preparo e queremos mostrar as possibilidades que ela pode oferecer."

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

Graças ao pé direito alto, a loja ganhou um projeto luminotécnico escultural."Como todos os elementos ficaram reunidos embaixo, criamos uma luminária para ocupar o espaço aéreo", explica Juliana. "Depois de muitos estudos chegamos a um desenho muito gráfico, com a cara dos meninos, feito somente de peças fácies de encontrar no mercado. Nada foi feito sobre medida."

Todos os produtos vendidos ali foram escolhidos para serem especiais. A torragem dos grãos foi desenvolvida pelos sócios junto aos produtores. Os objetos para o preparo – que também estão à venda no local – foram importados para permitir que o resultado traga os melhores sabores artesanais. E a comida foi eleita de forma intuitiva: de acordo com o gosto pessoal de Seixlack e Herrera. "O cardápio e o serviço são simples, mas com muito cuidado aos detalhes", completa Herrera. "Tentamos manter uma relação próxima com os fornecedores e damos preferência para quem está começando como a gente. Tem funcionado."

Depois de descobrir que cada pormenor dessa verdadeira ode ao minimalismo é cheio de história e significado, só resta saber quais segredos guarda o nome escolhido para batizar o local. A resposta vem sem firulas em meio a risadas: "A gente simplesmente gostou da sonoridade e da figura amigável da baleia beluga. Era um nome provisório que foi ficando, ficando, e ficou."

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

Café Beluga (Foto: Michell Lott)

 

 

 

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Café gelado: energia refrescante

 


Para enfrentar as altas temperaturas do verão brasileiro, nada melhor que um drinque refrescante. Por quê não, então, dar tal característica para o café, bebida energizante que acompanha o dia a dia de todos? Foi pensando nisso que o os sócios Flávio Seixlack e Rodolfo Herrera, do café Beluga, trouxeram a receita para São Paulo. "Introduzimos os métodos gelados em nosso cardápio porque sempre aqchamos que é algo com a cara do Brasil e as pessoas não têm esse hábito por aqui. A receita é simples de fazer e deliciosa", contam.

VEJA MAIS: Conheça a história do Beluga

Ficou com vontade? Acompanhe o processo no vídeo acima e veja a receita detalhada abaixo. Mas cuidado! Os sócios alertam que o choque térmico pode danificar peças de vidro frágeis. Por isso, escolha bem os itens a serem utilizados na hora do preparo.

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Café Beluga (Foto: Michell Lott)

Café coado gelado do Beluga

Ingredientes
• 12 gramas de café
• 90 ml de água
• 90 gramas de gelo

Modo de preparo
• Moa o café na hora
• Ferva a água e escalde o filtro para tirar o gosto residual do papel
•Coloque o gelo na jarra onde o café será coado
•No filtro, coloque o café em pó e, em seguida, 24 ml de água
•Mexa o conteúdo e deixe descansar por alguns segundos
•Aos poucos, jogue a água fazendo movimentos circulares do centro para os cantos, sem nunca tocar o papel
•Com uma colher, mexa a água para que a extração aconteça de forma uniforme
•Ao final, mexa a jarra de café com gelo e sirva em um copo alto
•O choque térmico da água quente com o gelo fará com que a bebida se torne naturalmente mais doce.

 

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Qual dos quadros é o falsificado?

Made in China Dulwich (Foto: Stuart Leech / divulgação)

A primeira exposição de 2015 realizada pela Dulwich Picture Gallery, em Londres, pode pegar os visitantes desavisados de surpresa. As obras escolhidas não surpreendem: todas fazem parte da coleção permanente do local. Mas o que o artista conceitual Doug Fishbone pretende despertar com a mostra Made In China está além da contemplação despretensiosa.

A partir do dia 10 de fevereiro, uma das peças será substituída por uma réplica encomendada da China. A identidade da pintura será mantida em sigilo, desafiando o público a encontrá-la enquanto examinam os detalhes dos óleos que contam a história da arte pelos corredores do local.

Made in China Dulwich (Foto: divulgação)

O objetivo de Fishbone é questionar a importância da originalidade das peças de arte. Vale ressaltar que mestres como Ticiano e Rubens incentivavam seus aprendizes a copiarem suas obras-primas como forma de aprimorar a técnica. No próprio museu, existe uma área dedicada às reproduções de Venus e Adonis e outra onde ficam as reproduções de Windmills, de Ruisdael, pintadas por artistas visitantes.

Durante os três meses da mostra, os visitantes poderão participar de um concurso tentando descobrir qual das 270 obras permanentes é a falsificada. O segredo será revelada no dia 28 de abril – data na qual a pintura original e a cópia serão penduradas lado a lado – e as respostas vencedoras entrarão em um sorteio para ganhar uma das cinco reproduções feitas das obras do acervo.

Made in China: A Doug Fishbone Project
Data: de 10 de fevereiro a 26 de julho
Local: Dulwich Picture Gallery
Endereço: Gallery Road, London, SE21 7AD
Horário: de terça à sexta, das 10h às 17h; sábado e domingo, das 11h às 17h

Made in China Dulwich (Foto: divulgação)

 

Made in China Dulwich (Foto: Stuart Leech / divulgação)

 

Made in China Dulwich (Foto: Stuart Leech / divulgação)

 

Made in China Dulwich (Foto: Stuart Leech / divulgação)

 

Made in China Dulwich (Foto: Michael Mandiberg / divulgação)

 

 

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Colaboração italiana de primeira

Fornasetti + Valentino (Foto: divulgação)

No tempo em que Piero Fornasetti e Valentino Garavani  deram vida às marcas que levam seus nomes, a criatividade made in Italy de cada um seguia uma linha bem diferente da outra. O primeiro, no campo do design, apostou no surrealismo preto e branco em finas linhas feitas à mão. Já segundo, na moda, abraçou a beleza racional na hora de elaborar seus vestidos. Mas as gerações seguintes parecem ter muito mais em comum que seus antecessores. Tanto que,  a Fornasetti, sob o comando de Barnaba Fornasetti, e a Valentino, liderada por Maria Grazia Chiuri e Pierpaolo Piccioli, fizeram uma parceria e lançaram uma coleção limitada de acessórios que unem as duas estéticas.

Fornasetti + Valentino (Foto: divulgação)

Composta por cinco produtos – um banquinho, um lenço, uma bandeja, um case de óculos e um prato –, cada um representando um dos cinco sentidos, a linha exibe um remix entre os tradicionais desenhos feitos à mão da Fornasetti e a estampa camuflada da Valentino.

O fruto dessa colaboração italiana nasceu para comemorar o lançamento da primeira flagship da Valentino em Nova York. Por isso, as peças só podem ser encontradas por lá.

Fornasetti + Valentino (Foto: divulgação)

 

Fornasetti + Valentino (Foto: divulgação)

 

 

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Décor do dia: retas e curvas no jantar

Décor do dia (Foto: reprodução)

Se a sala de jantar acima tivesse que ser definida por apenas um adjetivo, este seria eclético. O espaço criado pelo estúdio Comunne mixa linhas orgânicas e geométricas para alcançar uma sucessão de camadas visuais. Ao redor da mesa de madeira reta, reúnem-se as icônicas cadeiras Wishbone, de Hans Wegner, que destilam sensualidade com suas curvas. O movimento continua pelo tapete de listras onduladas enquanto a rigidez do móvel  principal é seguida a risca pela luminária poligonal que se dependura do teto. Na parede, quadros de referência étnica se misturam a outros abstratos em uma harmonia de opostos. Para completar essa gostosa confusão, uma infinidade de objetos descansam sobre um aparador, deixando o espaço ainda mais rico.

Quer ver mais ambientes inspiradores como este? Acesse o board de decoração no Pinterest da Casa Vogue e faça uma coleção dos seus espaços favoritos!

Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

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Lar descontraído e repleto de arte

Apartamento na Lagoa (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio )

"Quero paredes brancas para colocar minhas obras de arte". O pedido do colecionador estrangeiro deu o tom da reforma desse apartamento, tocada pelo Studio ro+ca, dos arquitetos Rodrigo Béze e Carlos Carvalho. O morador alugou um pied-à-terre de 140 m² no Rio de Janeiro, que visita com frequência a negócios. O plano era desfrutar da bela vista para a Lagoa Rodrigo de Freitas e, eventualmente, receber amigos.

O cliente tomou para si a prazerosa tarefa de escolher os quadros: obras como o retrato de Andy Warhol por Mark Greenberg, e telas de Sunday B. Morning e Robert Mars. Coube aos arquitetos montar uma base neutra, que fosse aconchegante, mas não competisse com a coleção. Os dois jovens evitaram a todo custo a sisudez.

Escolheram móveis em diferentes tons de cinza, uma combinação discreta, mas não monótona. O sofá Platô, de Jayme Bernardo, conversa com os pufes da Arquivo Contemporâneo. O tapete da Diesel, composto por recortes de peças antigas desgastadas e tingidas, dá um toque descontraído. A poltrona Shadowy, da Moroso, sugerida pelo morador, reforça a alegria do espaço.

Apartamento na Lagoa (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio )

No lado oposto à composição, os arquitetos criaram um cantinho de leitura com vista para a Lagoa. A poltrona Diz, de Sergio Rodrigues, faz companhia ao carrinho de chá Toto, de Isay Weinfeld para a Etel e ao quadro da série Dots, de Damien Hirst.

Na hora de projetar o jantar, Béze e Carvalho enfrentaram um desafio. O cliente precisava do apartamento pronto em dois meses, mas não foi possível encontrar um jogo de seis cadeiras de design disponíveis para pronta-entrega. Os arquitetos combinaram, então, peças díspares, como a Overdyed Chair, da Diesel e a Ironica, da Ton. Usar a mesma cor – preto – deu harmonia ao cantinho.

Apartamento na Lagoa (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio )

As paredes receberam apenas tinta e o piso original, de madeira, foi ressaltado com sinteco fosco. Se a casa é despojada nos revestimentos, o bom uso de luminárias garante mais charme. O living foi adornado com réguas luminosas da Arquivo Contemporâneo, enquanto o canto de contemplação recebeu a articulada Nº 214 da Lamp Grass.

Quadros são destacadas por spots em trilhos metálicos a 80 cm de distância. Fáceis de manipular, eles ajustam-se às telas que por acaso chegarem. A mesa de jantar é sobreposta por uma combinação de lâmpadas incandescentes presas a fios PP, arranjo artesanal produzido pelos arquitetos. É mais um toque de leveza nesse apartamento repleto de boa arte, que, porém, não se leva a sério demais.

Apartamento na Lagoa (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio )


 

Apartamento na Lagoa (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio )


 

Apartamento na Lagoa (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio )


 

Apartamento na Lagoa (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio )


 

Apartamento na Lagoa (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio )


 

Apartamento na Lagoa (Foto: Juliano Colodeti / MCA Estúdio )


 

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